Oiiii!!! Estou aki d novo : D
Mais um cap pra vcs lerem e dizer o que acharam...
E pra melhorar aki está outra música q podem começar a escutar logo no inicio da história
Espero que gostem bjoss ....
Cap. 19
Uma Nova Realidade
Acordei com a claridade em meu rosto, fui me
espreguiçando aos poucos e aproveitando a luz que tocava minha pele, estava tão
feliz, nem podia acreditar, estiquei meu braço para acordar Joe, mas levei um
grande susto ao não notar sua presença.
Há algum tempo agora
Você me faz sentir como uma criança agora
Por que toda vez que vejo seu rosto animado
Eu sinto um arrepio em um lugar bobo
- Bom Dia dorminhoca.
- Bom dia. – Disse simplesmente com um sorriso bobo.
- Você é linda dormindo.
- Ah não Joe! – Cobri meu rosto de vergonha com o
edredom.
- Ei – Ele se sentou ao meu lado me levando a sentar entre suas pernas. – Não precisa ficar
com vergonha.
- Não estou. – Tentei parecer forte.
- Então porque essas bochechas vermelhas? – Corei mais
ainda, ele riu ainda mais e deu um beijo em meu pescoço me fazendo arrepiar, o
que o fez se divertir ainda mais. Logo em nossa frente havia um pássaro
cantando, dando uma melhor visão da bela paisagem a nossa frente. Ontem não
havia notado como aqui era lindo, havia um riacho e escutávamos seu som bem de
leve, árvores lindas da medida e quantidade certa.
Começa na ponta dos meus pés
Me faz enrugar o nariz
Pra onde for, sempre sei
Que você me faz sorrir
Por favor fique agora por um instante
Não tenha pressa
Em
qualquer lugar que você vá
- No que está pensando?
- Nada de mais. Só apreciando o lugar e sua presença.-
Ele me abraçava de forma que me aquecia enquanto abraçava seus fortes braços
que estavam ao meu redor. – O que vai acontecer com agente a partir de agora?
- Quer mesmo falar sobre isso? – Sinalizei que sim com
a cabeça o fazendo dar um beijo no meu nariz. – Amo quando faz essa carinha,
mas não pense que sempre vou ceder. O que sei Demi é que sempre estaremos
juntos, Não serão meus amigos, nem seu irmão a nos separar.
Me senti tão bem o ouvindo falar desse jeito. Com ele
me sentia segura e poderia enfrentar o que fosse.
A chuva está caindo no vidro da minha janela
Mas nós estamos nos escondendo em um lugar seguro
Debaixo das cobertas ficando secos e quentes
Você me da sentimento que eu adoro
- O que gosta de comer no café da manha? – Me
perguntou me abraçando mais aconchegante.
- Uhm... O que acha de umas torradas e leite com chocolate?
- Uma ótima pedida. – Rimos juntos.
Depois de tomarmos café da manha no mesmo lugar e de
termos conversado mais bobeiras do que coisas realmente serias, me lembrei de
meu irmão e meus pais.
- Oh Joe! Preciso ir pra casa! – Me levantei apresada.
- Calma Demi.
- Eles devem ter colocado a policia atrás de mim. –
Estava desesperada, recolhendo algumas coisas jogadas como pulseira, colar,
brinco... - E vão me matar em seguida.
- Então pra que ir. Não sou mais um risco pra você
mesmo.
- Para de gracinhas Joe Jonas. – Em um momento de
distração, ele puxou meu braço, fazendo nossos corpos colarem e nossas
respirações pesadas se misturarem.
Começa na ponta dos meus pés
Me faz enrugar o nariz
Pra onde for, sempre sei
Que você me faz sorrir
Por favor fique agora por um instante
Não tenha pressa
Em
qualquer lugar que você vá
- Fique tranquila. Vou te levar.
- Eu sei... – Estava tão atordoada que só sabia olhar
para seus lábios incrivelmente convidativos a mim.
O que eu vou dizer?
Quando você faz com que eu me sinta desse jeito?
Eu apenas......
Hum........
Sem mais demoras selamos nosso primeiro beijo da
manha, com muito calor e intensidade. Oh nossa! Devo tomar cuidado pra não
perder o controle quando estiver com ele.
Começa na ponta dos meus pés
Me faz enrugar o nariz
Pra onde for, sempre sei
Que você me faz sorrir
Por favor fique agora por um instante
Não tenha pressa
Em
qualquer lugar que você vá
- Então vamos. – Interrompi
- Ah não Demi! – Fez bico me fazendo rir. Ele apenas
me observou. – Seu sorriso é o mais lindo de todos.. – Lógico que corei de
vergonha. – Você é linda. – Tive que desviar os olhos não consegui fita-lo já
que estava fazendo isso tão intensamente.- Então já que quer tanto ir, vamos. –
Me deu mais um beijo, em comparação aos outros esse foi rápido.
Um tempo depois....
- Pronto chegamos. – Estacionou na porta de casa.
- Obrigada meu amor! – Fui em direção a ele lhe dando
um selinho. – Já disse que não gosto do seu carro?
- Porque? Ele não é bonito, confortável?
- Não é isso é que.... deixa pra lá é bobeira minha.
- Mas já que você não gosta dele, posso fazer um
esforço e trocar.
- Serio? – Ele afirmou com a cabeça. – E vê se compra
um que chame menos atenção.
- Ei eu gosto de chamar atenção! Faz parte do pacote
tem que acostumar.
- Ah Joe, como você é bobo!
- Você ama meu jeito bobo de ser. - Se levantou e
abriu a porta pra mim, me ajudando a sair do carro.
- Não precisa de tudo isso. Não estou doente nem nada
do tipo. – Ainda segurando minhas mãos as colocou por trás de seu pescoço.
- Não posso querer agradar minha primeira namorada?
- O que ? Você nunca namorou antes? – Não consegui
esconder a surpresa.
- Não. Pode ficar feliz. – É claro que estava feliz,
eu era a primeira namorada de Joe, a única que ele teve como relacionamento
serio.
Nos beijamos novamente, nunca vou cansar de dizer o
quanto é bom senti-lo, tê-lo só pra mim.
- Me deixa entrar agora.
- Depois venho te ver.
- OK. Beijo. – Me virei, mas ele me puxou me
convidando pra outro longo beijo.
- É só pra não se esquecer de mim.
- Uhr Joe! Impossivel... – Fui saindo mas ele ainda me
deu um selinho, nos fazendo rir entre o beijo. – Tchau. – Estava flutuando, me
sentindo a pessoa mais realizada do mundo, abri a porta e ouvi um barulho estranho, quando me
viro vejo Joe caído no chão com a boca sangrando e meu irmão o olhando furioso,
Joe rapidamente se levanta e revida e os dois começam a se atracar na rua. Fico
em estado de pânico e pessoas que estavam na rua começam a parar para observar.
- Parem já com isso! – Saio correndo, tentando
separa-los, Lógico que foi em vão. – Alguém ajude por favor! Para Joe! David! -
Eles estavam se matando, nunca vi uma briga tão feia como aquela e olha que já
vi varias, estávamos ficando com um enorme publico, o que não é nada legal. –
Vocês só vão ficar parados olhando?! Bando de manés! Não tem homem aqui não! –
Estava irritada com aqueles curiosos fofoqueiros. Então me enfiei no meio com o
intuito de conseguir separa-los, mas recebi uma forte pancada no estômago, me
fazendo voar e vomitar sangue. Muito sangue. Além de um baque na minha perna
direita. Estava jogada na rua com metade do corpo na calçada e a outra metade
no asfalto.
- Demi! – Os escutei gritar, mas estava perdendo os
sentidos, perdendo o ar, só sentia uma movimentação perto de mim, e o bolo de
algo que nem sei mais, sair de meu estômago, até tudo escurecer...
....
Uma luz fraca. Estava começando a enxergar, está
fazendo muito frio e um silencio total.... mas agora consigo escutar um pip...
pip... Não sei de onde vem, mal consigo abrir os olhos, minha cabeça dói.
Enfim abro os olhos, ainda meio zonza, olhando para
cima só enxergo branco, então olho ao redor, não sei onde estou.... A maldita
dor de cabeça não passa.... Tudo escurece..........
Ainda no escuro escuto vozes, uma eu conheço, não me
lembro de quem é, mas não me é estranha, está tremula e parece preocupada, a
outra não conheço, volto ao vazio......
....
Claridade, agora de olhos abertos tento reconhecer o
local, mas nada. Estou deitada, tento me levantar mas não consigo um simples
movimento sequer, apenas uma dor insuportável que nem consigo distinguir onde.
O sinistro barulho continua pip... pip..., não sei de onde vem. Olho de relance
para meu braço, uma agulha! Entro em desespero e tento levar minha outra mão
para tira-la, mas por mais que meu cérebro dissesse uma coisa o corpo reagia
totalmente diferente, não movia um sequer dedo.
Do lado esquerdo soro, do lado direito um sofá com
alguém que não reconheço, não consigo ver direito está deitado ou deitada. Noto
o ar condicionado, explicação para o frio, mas e esse tanto de agulha em mim?
Sala toda fechada, a única iluminação é a da lâmpada, que faz minha cabeça
explodir de dor.
Respiro fundo, tenho cede, mas não consigo pedir,
minha voz não sai. Por mais que eu faça força. É como se uma tábua estivesse em
minha garganta que por sinal está doendo muito. Tento chamar alguém mas não
consigo, entro em desespero, mas não consigo fazer um movimento sequer. Oh
nossa! O que tem de errado comigo?
Meu coração começa a doer dentro do peito do tanto que
bate forte dentro dele, mas por fora nenhuma reação. A porta abri, um homem com sorriso amigável
vem ate mim.
- Tudo bem Demi?! – Foi só ele dizer isso, pra pessoa
que estava deitada no sofá se por de pé no mesmo instante. – Deve estar
perdida. Mas aos poucos lhe dirão oque aconteceu.
- Filha! – Senti uma grande dor no ouvido ao escutar a
estridente voz de minha mãe.
- Senhora Lovato, fale baixo. Demi está muito sensível
agora.
Ela se ajoelhou do meu lado, me fazendo caricias no
braço que não sentia, só sabia por que estava vendo.
- Está assustada imagino! Mas preciso que você me diga
como esta se sentindo. – Ele ficou em silencio esperando que dissesse algo, mas
não conseguia, nem um simples ruído. – Demi estou esperando que fale. – Ele se
assustou com meu silencio.
- Filha o medico esta falando com você.
- Então vamos fazer assim Demi. Levante sua mão. – Mas
não consegui mostrar nada. Minha mãe entrou em desespero.
- Filha! O que está acontecendo? Isso é normal
doutor?! Não esconde nada de mim. Tenho o direito de saber!
- Calma senhora. Ainda é cedo pra dizer qualquer
coisa. Mas não é normal. Isso posso adiantar.
- Ahhh não!!! – Ela começou a chorar compulsivamente,
não conseguia entender nada parece que estava forçando muito o cérebro, fazendo
com que a cabeça doesse mais.- Não deixe ela morrer doutor! Te imploro! – Como
assim morrer? Quem vai morrer? Eu??? Escuto o pip... pip... mais acelerado,
despertando a atenção do medico a frente. Ele aperta um botão.
- Desculpe senhora mas não vai poder ficar aqui. –
Entra duas enfermeiras, me assustando mais ainda.- Preciso que saia ela não
pode ter fortes emoções. Sua presença aqui não pode ajudar em nada. – Minha mãe
chora mais ainda, mas o medico a tira de lá, estava eufórica, tentava gritar
minha mãe pra que ela se acalmasse, pra que ficasse ali comigo. Uma das
enfermeiras veio com um agulha e injetou algo no soro, senti de imediato algo esquentar
em meu sangue, como se estive competindo espaço com o sangue, doía... Mas foi
por pouco tempo, já que dormi novamente.
...
- Ela deve acordar a qualquer momento, quero que fique
aqui e qualquer coisa me chame.
- Pode deixar doutor.
Passos, era o que escutava agora. Água, agora ela
estava colocando água em um copo e tomando, escutava gole por gole. Abro os
olhos, dou uma olhada rápida por onde meus olhos alcançam.
- Oh! Boa tarde Demi! O doutor disse que você
acordaria logo, foi atender outros pacientes mas não demora. Sou Marisa. – Me
tocou, desta vez senti, e ela percebeu.
Ela tinha uma
voz tão doce e suave, que me lembrava açúcar, ou melhor Taylor eca! Credo estou
quase a beira da morte e pensando coisas assim. Mas agora não teremos que
competir mais a atenção de Ricardo, ela venceu.
- Está se sentindo melhor? – Novamente não disse nada,
não conseguia. – Espero que sim. Por mais que não consiga fazer movimentos sei
que me escuta e sei também que seremos grandes amigas. – Tocou meus braços. –
Nossa você está com frio. – Pelo menos ela notou.
Pegou um controle e diminuiu a temperatura, não senti
a mudança na hora, mas aos poucos fui notando.
- Deve ser diferente pra você, mas acredite que tudo
vai ficar bem.
A olhava andar de um lado para o outro, organizando
algumas coisas.
- Já está na hora do seu medicamento.
Ela pegou alguns vidrinhos e fez algo que não consegui
visualizar, mas vi muito bem o tamanho da agulha na mão dela quando estava
vindo em minha direção. Tentei dizer, gritar que estava melhor, que não queria,
tenho pavor de agulhas desde criança. A enfermeira me virou de lado, abaixou
uma calça frouxa que estava usando e aplicou o remédio. A agulha era tão grossa
que senti como se estivesse perfurando minha pele, o pior é que a dor não passava
era como se a agulha estive lá enganchada.
- Pronto! Acho que você vai preferir ficar nesta
posição por enquanto.
A dor era tão grande que meus olhos arderam querendo
fazer com que as lágrimas descessem, mas com muito esforço não permiti.
- Confio em você Demi, é forte, sei que vai sair dessa.
Tem uma torcida imensa lá fora. Seus pais, irmão.- Me lembrei deles como se
fosse fotografias. – Seus amigos. – Sel e Ricardo com certeza estavam lá. – E
seu namorado. O conheci, você tem um ótimo gosto, ele é lindo e super educado.
– Que novidade uma mulher dizer isso... Mas Joe estava aqui, não me abandonou.
Só quero ver como ele e meu irmão estão.
Me recordei do terrível momento, mas... se Joe é tão
forte não era pra ter saído tão machucado, ele teria acabado com David em um
piscar de olhos, mas David mostrou ser tão forte quanto Joe. Estou ficando
louca! Mas sempre que acho estar ficando louca, descubro coisas sobrenaturais.
- Está longe em! Isso é um bom avanço para o seu
estado. Já que pensamos que não fosse sobreviver.
Ah??? Então estive a beira da morte..... Se a morte
for tão silenciosa e calma desse jeito não sei porque tanto medo. Se tivesse
morrido, não teria sofrido, não me lembro de nada, nem de dor, emoções. Só.....
um sonho. Sei que sonhei mas não me lembro o que. Uma luz começando a iluminar
a escuridão e uma mulher de longos cabelos linda, começa a aparecer. Sei que
tem mais coisas, só não consigo lembrar. Faço mais esforço e lembro que meu
irmão estava envolvido, ele dizia que tinha que agir, muitas pessoas contavam
com ele, os mumiagyps estava pra atacar.
Que sonho mais estranho, misturo muito as coisas, mas
é também muito estranho meu irmão saber toda a verdade. Se unir meu sonho, com
o que vi no notebook e a briga só seria possível se meu irmão fosse como
ele.... Joe! Não impossível. Primeiro eles seriam amigos, e tipo é meu irmão.
Mas Joe disse que ele não é meu irmão, (Lembre-se estou trabalhando com
hipóteses, não quer dizer que seja verdade), que seria impossível, mas por que?
Porque David também é especial? Mas pra eles se detestarem tanto, só se David
fosse..... Oh, não.... Special Homo!
.....
Já havia mais de quarenta dias que estava naquele
hospital, só me deixavam ver minha mãe e meu pai. Olhei no relógio, eram
quatorze e cinquenta e cinco. A porta se abre, minha fisioterapeuta entra.
- Bom dia Demi! Cheguei na hora hoje. – Deixou sua maleta no sofá e se
aproximou.- Você está ótima, vejo que te
maquiaram.
Engulo a saliva.
- Pois é.... A pedido da Sel. – Respirei fundo. Voltei
a falar, mas falo com muita dificuldade, e dói um pouco, por isso falo
lentamente. Milagre!!! Só assim mesmo pra aprender a falar devagar rsrsr
- Vamos começar então? Você precisa voltar a fazer
seus movimentos. – Pisquei os olhos lentamente, essa agora é a forma de dizer
que concordo com algo.
Ela começou pelo pé, massageou e ate apertou várias
vezes com a esperança de que voltasse a sentir algo. Ela se formou na melhor
faculdade do Rio Grande do Sul, fiquei sabendo que veio pra cá só pra cuidar de
mim, acho muito estranho meus pais não a conhecem e nem tem dinheiro pra toda
essa atenção que estou recebendo de todos os especialistas já que ate
fonoaudiólogo tenho agora.
- Os... meus pais... que ... chamou você... pra vir..
- Não se esforce Demi, não faz bem a você.
- Responde..! – Respirei fundo várias vezes pois
fiquei sem ar.
- Desculpe Demi, isso não posso responder. – Fiquei
zangada com ela, virei meu rosto pro lado já que não podia rebater.
Ao término da seção a enfermeira me deu uma medicação
e me deixou a sós com a fisioterapeuta Marcela.
- Bem... Por hoje
é só. Já vou indo, sei que já está prestes a cair no sono. – Realmente estava,
toda vez que a enfermeira me dava este remédio, que nem sei qual é, sinto um
sono incontrolado.
- O...Briga..da. – Tentei dar o melhor dos meus
sorriso.
- Só estou fazendo meu trabalho. Que aliás minha
paciente agora se tornou amiga. – Começou a guardar suas coisas. – Sabe Demi,
aprendi a ter um carinho muito grande por você, é uma boa pessoa e não merece
passar por isso. – Apenas consenti, do nosso jeito. – Pode dormir, sei que não
está aguentando mais. – Riu da situação. Apenas fechei os olhos e já estava
quase dormindo quando o doutor entra.
- Como ela está?
- Acabou de dormir doutor.
- Alguma melhora no quadro clinico da paciente.
- Infelizmente não. Nunca vi nada parecido, em uma
hora está mal e depois de uma hora pra outra se recupera em algum ponto.
- É realmente também me surpreendi. E também penso que
não foi se envolvendo em uma briga que ela ficou desse jeito, é impossível, só
se tivessem partido uma barra de ferro nela. Honestamente pensei que não iria
sobreviver, mesmo depois da cirurgia.
- É, fiquei sabendo, que foi cirurgia de risco.
- Foi muito serio. Depois ela não respondia, ficou
dias de olhos abertos mas sem dizer e mover nada.
- Doutor, está sendo um momento muito difícil pra
família e os amigos.
- Está sim. E todos querem vim vê-la, mas não posso
permitir.
- Eu entendo. Bem já vou, tenho outra paciente pra
atender, aproveito e dou noticias pra família.
- Marcela, não minta ao falar sobre Demi, precisam saber
a verdade.- Então Marcela saiu da sala, estava de olhos fechados, mas prestava
bastante atenção no que diziam. Pude perceber a presença do medico me
observando, como se seus olhos perfurassem minha pele. Não suportando mais
dormi.
Quando acordei olhei o relógio do lado e vi que já era
outro dia dez horas da manha, mas como o quarto estava todo fechado diria ser
noite ainda. Como ultimamente não tenho nada pra fazer e estou sozinha comecei
a pensar, lembrei de minha infância, eu,
Sel, Ricardo e David de nossas brincadeiras e como gostavam de nos
passar a perna só por serem mais velhos, dos aniversários, dos sorrisos, meus
pais costumava organizar acampamento no quintal de casa, chamavam meus amigos e
ficávamos lá nós seis nos divertindo, das loucas aventuras no colégio rsrsrs
que vida! Quando meu irmão foi embora pela primeira vez e a alegria quando
voltou. Meu primeiro namorado kkkk sinceramente não sei oque Sterling viu em
mim, era tão novinha, feia pra matar rsrsr. A tristeza que fiquei quando acabou,
e como minha vida mudou de ponta cabeça quando conheci Joe. Mas sinceramente
não me arrependo de nada... Me desviando dos pensamentos olho em direção dos
lentos passos que se aproxima da cama.
- Oi Demi! – Não acreditei que meu irmão estava ali a
poucos metros de mim. Estava tão feliz em vê-lo, faz tanto tempo. – Quanto
tempo em. – Sentou na cadeira ao meu lado. – Esta melhor? – Um silencio se
estendeu. – Não pode falar? – Seus olhos encheram de lagrimas, me cortando por
dentro. – Me perdoe Demi! Me perdoe irmãzinha! – Deitou sobre minha mão e
começou a chorar, sentia suas lagrimas quentes escorrem nela. – Me perdoe...
Foi tão forte que pela primeira vez desde que entrei
neste hospital demonstrei uma emoção. Lágrimas escorreram de meus olhos.
- Oh Dem... não chore por favor. – Foi como se ele
pedisse pra que eu chorasse. – Juro que não foi proposital, nunca faria isso
com você, eu te amo irmã, com todas as
minhas forças. E sei que é minha culpa por você estar aqui.
Queria tanto toca-lo, abraça-lo, dizer que perdoou,
que somos irmãos e nos amamos, mas não conseguia...
- Só queria te proteger... Não suportei ver você com
aquele.... Pra mim foi de mais vê-lo à abraçando e saber que passaram a noite juntos,
porque ele não é bom o suficiente pra você.
Só quero o seu bem. Me perdoe por ser assim, mas... – Mais lagrimas
escorreram. – não posso... não consigo ser diferente. – Abaixou novamente a
cabeça.
Com muito custo, com toda minha força tentei levar a
mão sobre ele, por mais que fosse tudo que meu coração queria meu cérebro não
correspondia. Mas continuei tentando... ate me surpreender com o levantar do
meu dedo. Fiquei tão feliz que comecei a rir, silenciosamente. Agora sim, sei
que sou capaz e não posso desistir. Continuei tentando e com muito custo minha
mão cai sobre a dele, o braço intacto, só a mão se movimentou.
- Demi você.... você.... – Agora caia sobre seus olhos
lagrimas de alegria, ele me deu um forte abraço que foi o mais acolhedor e
caloroso de minha vida.
- Como estou feliz por você minha pequena... Eu sei
que você vai sair dessa, acredito em você.
O doutor entrou cuidadosamente, esperando não nos
atrapalhar.
- Ele moveu a mão! Ela está se curando! Eu sabia que
iria melhorar!
- Como assim? O que está dizendo?
- Ela colocou a mão sobre a minha doutor! Minha irmã
se moveu, ela está voltando pra nos!
- Isso realmente é muito bom! – O doutor o abraçou- É
uma vitória meu jovem.
- Estou tão feliz...
- Eu sei. Me desculpe mas precisa ir.
- Obrigado por ter aberto uma exceção. Foi muito
importante pra mim.
- E parece que pra Demi também.
- Vou avisar a todos. Te amo Dem.– Saiu super
empolgado. Mas eu também estava feliz, não via a hora de voltar pra casa.
- Que bom Demi que está melhorando. Você superou
minhas expectativas, é o que os médicos chamam de milagre. Você tem muito a
agradecer quando sair daqui. – Saiu me deixando sozinha novamente, mas agora
estava mais feliz do que nunca. Sou um milagre!
CONTINUA...........
Uau!!! Cm assim????
ResponderExcluirDemi está no hospital!!!!
Oh my God!!!
Super aflita.....
Aaaahhhhhhh! Voce voltou, que bom, to mais que afita, to ansiosa, vou ficar louca, posta, posta. Please!
ResponderExcluirNossa....
ResponderExcluirTo sem palavras, 100% perfeito....
oh god....
posta por favor mesmo..... posta posta
nossa q loucura.... mudou total
ResponderExcluirmeu DEUS posta logo
pleaSe